Amigos,
As palavras de Murray Bookchin ecoam com uma urgência que não podemos ignorar. A crise ecológica que nos assola não é um acidente, mas o resultado direto de um sistema baseado na dominação: a dominação da natureza, que nada mais é do que o reflexo da dominação de humanos por humanos.
A raiz do problema:
- Dominação: A exploração da natureza é inseparável da exploração social. Capitalismo, socialismo de estado, todos os sistemas que perpetuam hierarquias e poder concentrado, são inimigos da vida.
- Economia de mercado: O imperativo do crescimento infinito, a lógica do "crescer ou morrer", nos leva à destruição da biosfera. Não importa quanta tecnologia “verde” invente, enquanto o lucro para o motor, a devastação continua.
- Estado: A ilusão de que um "estado mínimo" pode ser uma solução é perigosa. O estado, por sua natureza, é um instrumento de controle, um tumor que cresce e sufoca a liberdade.
Nossa resposta:
- Ecologia social: Uma visão que compreende a interconexão entre opressão social e destruição ambiental. A luta pela liberdade da natureza é inseparável da luta pela liberdade humana.
- Confederalismo: A organização da sociedade em redes de assembleias populares, onde o poder reside nas comunidades locais, não em burocracias distantes.
- Ação direta: Não esperamos por mudanças vindas de cima. Atacamos diretamente os destruidores: corporações, latifúndios, governos que financiam o genocídio ambiental.
- Apoio aos ambientalistas: Reconhecemos a importância da luta dos ambientalistas na linha de frente contra a destruição. Unimos nossas forças para amplificar suas vozes e ações.
Para os destruidores:
- Vocês, parasitas do lucro, que envenenam a terra e o ar, que massacram animais e povos originários, não passarão impunes.
- Sua ganância será sua ruína. A fúria da natureza e a ira dos oprimidos se unirão para varrer vocês da face da Terra.
- Não há refúgio para os agressores ambientais. A justiça anarquista os alcançará, e a Terra se vingará.
Murray Bookchin, presente!
A luta continua!