Andy era uma criança normal até seus 4 anos de idade, quando uns cara invadiram sua casa, mataram seus pais a facadas brutais e tiros para prevenir que estariam mortos. Levaram o pequeno Andy para um lugar diferente de tudo que ele já teria visto.
O lugar era totalmente branco em tons diferentes, muitos corredores com portas pichadas em tons brancos com a placa dourada em letras pretas. Andy não parecia nervoso, muito menos assustado, ele olhava por tudo com um olhar curioso, prestava atenção nos mínimos detalhes enquanto caminhava em meio a dois caras altos.
Logo Andy teria sido jogado em um quarto isolado no fim do corredor com os números 784. Andy grunge pelo impacto do seu corpo contra o chão duro e gelado, olhando em volta ele via uma cama que parentava ser péssima de se dormir e uma privada. Parecia um hospício, Andy se questionou por que estava ali, ele não era louco, ele só tinha 4 anos.
Conforme Andy cresceua ele começou a entender que estava naquele lugar para morrer, ele foi levado lá para morrer, ele era apenas outra vítima pega pela facção x daquela merda de cidade que ele convivia.
𝑈𝑚.... 𝐷𝑜𝑖𝑠.... 𝐷𝑒𝑝𝑜𝑖𝑠 𝑡𝑟𝑒̂𝑠....
𝑈𝑚.... 𝐷𝑜𝑖𝑠.... 𝐷𝑒𝑝𝑜𝑖𝑠 𝑡𝑟𝑒̂𝑠....
𝑈𝑚.... 𝐷𝑜𝑖𝑠.... 𝐴ℎ𝑛.... 𝐷𝑒𝑝𝑜𝑖𝑠 𝑡𝑟𝑒̂𝑠....
Era assim de semana em semana, todos morriam e Andy via tudo. Era sangrento, ele via cada homem daqueles cortando os membros de seus colegas fora, esfaqueando, arrancando seus olhos, língua, era algo que nenhum ser humano deveria ver.
Ele sabia que uma hora sua hora chegaria e ele já tinha aceitado esse fato, ele só não esperava que seria depois da única pessoa que ele tinha conseguido conversar e se aproximar. _Mateus_. Ele tinha 16 anos, assim como Andy atualmente.
Andy tinha que ver o terror da morte do seu amigo, aquilo era a porra de um terror ao vivo para Andy. Ele não tinha nenhum fato apenas encarava caras agindo em feitos aqueles robôs outra vez, matando seu _único amigo_. Aquilo doeu em Andy já que depois de seus pais era apenas ele e Matthew.
Naquela noite, Andy ficou em seu quarto encarando o teto que por acaso era branco. Ele pensou em seu amigo, pensando o que aquilo era muito para si.
_"Broum, Broum"_ Ele se sentou na cama olhando para a porta após ouvir um barulho, ele passou as mãos sobre o rosto para ter certeza de que estava acordado, claramente confuso, por que alguém estaria nos corredores a essa hora? Na ao parecer ser uma segurança, eles não fazem barulho.
Andy levanta de sua cama _nada_ confortável e vai até a porta, ele não tinha certeza se deveria sair, ele pensa muito em o que deveria fazer. Bom, mas quem ligaria? Ele apenas abre a porta.
Os corredores eram escuros e gelados, se ouvia apenas o som do vento que vinha pelas pequenas janelas altas no meio dos corredores. Andy começou a caminhar pelo macabro corredor do pequeno 'enorme' cubículo, tomando total cuidado para não fazer barulhos, não queria acordar ninguém e nem acabar chamando atenção de seguranças.
Não demorei muito para ouvir uma voz familiar chamar por ele. _Mateus_? Foi o que Andy pensou, mas... Era impossível, certo? Matthew estava morto, não tinha como chamar por Andy, não tinha como clamar por ajuda, não tinha como estar lá.
_"Matthew?"_ Andy chamou baixinho pelo garoto ouvindo uma risada macabra se afastando dele.
"Você me viu morrer e eu estarei lá para você ver morrer também, _Andrew_." A voz vinha de trás de si, após ele se virar para ver, seu rosto mostrava pânico total, ele estava tão claro quanto papel, aquilo era impossível, não podia ser verdade, aquilo não era real, não tinha como ser....
Ey falou, falando como nunca jamais tinha gritado na vida, não era ele, não parecia seu amigo, ele estava com os olhos pretos totalmente vazios, sua pela Branca como porcelana, sangue cobrindo seu corpo, seu rosto deformado, aquele não era Matthew. Não tinha como ser ele.
Ele gritou "aquele não é ele, não poderia ser, Matthew está morto!" Quando os homens de branco se aproximam dele, ele tenta se defender, claramente falhando já que um deles injeta algo em sua veia que o faz relaxar.
No dia seguinte sua cabeça doía, ele olha em volta, não parecia seu quarto, ele não conseguia se mover. Parecia tudo embaçado em sua visão, ele aos poucos foi recuperando a memória da noite anterior.
𝑈𝑚.... 𝐷𝑜𝑖𝑠.... 𝐷𝑒𝑝𝑜𝑖𝑠 𝑡𝑟𝑒̂𝑠....
𝑈𝑚.... 𝐷𝑜𝑖𝑠.... 𝐷𝑒𝑝𝑜𝑖𝑠 𝑡𝑟𝑒̂𝑠....
𝑈𝑚.... 𝐷𝑜𝑖𝑠....
"Andy!" Seu nome foi ouvido, era um homem vestido em trajes médicos, ele não entendeu o que estava acontecendo, mas algo veio em sua mente....
_Mateus._
Ele logo tenta se largar enquanto fala algo como "eu preciso vê-lo ele está vivo, falou comigo ontem à noite! Eu preciso vê-lo!" Ele tentou ser logo se ele impedido ele estava preso na "cama" com amarras de aço que o impediu de se libertar.
Matthew estava morto.
Mas quem falaria isso para um adolescente de 16 anos que viu o amigo?
Bem, logo ele acorda em seu quarto, tudo parecia normal, apenas a dor de cabeça que persistia, seu corpo também doía. Ele estava cansado, mesmo não lembrando que teria feito na noite anterior.
Ele tinha passado o dia jogando jogos de um, assistindo TV, ouvindo as conversas dos outros que _ainda_ estavam vivos, conversando com ele mesmo, bem, ele estava apenas existindo.
A noite tinha chegado no fim, ele suspirou fundo e foi tomar um banho de água gelada e Enfim voltou para o quarto, deitou em sua cama e fechou os olhos pronto para dormir. Tudo ao seu redor parecia girar cada vez mais rápido, e quando notou Matthew parece em seu sonho falando para ele ir atrás dele que ele o esperava. Ele era diferente do que na noite anterior, ele era incrivelmente bem como sempre.
Andrew concordou, apesar da porta como se fosse aberta a qualquer momento, bem, e realmente aconteceu, ele abriu e se retirou daquele lugar, caminhou pelo cubículo inteiro. Em meio às duas horas procurando ele acha.
_Andar 5, quarto 999_
Ele entrou no quarto, as luzes piscavam, estava gelado, mas gelado que o normal, olhando em volta parecia normal, embora da cama pingava sangue no chão. Uma voz o chamava, a voz era trêmula, baixa e rouca. Andy meio recebido diante da cama, era o corpo de Matthew, ele estava todo em volta de faixas brancas, não tão brancas graças ao sangue. Ao se aproximar do mesmo riso macabro da noite passada volta ainda mais alto, enquanto olhava em volta para saber de onde o riso vinha o quarto mais gelado. Nem mesmo ele sabia que era possível.
"Eu disse que você me viu morrer e eu _também_ irei te ver morrer." a voz macabra falou. Andy voltou o olhar a cama que agora estava totalmente vazio e limpo, as luzes finalmente se apagaram e quando assentem... Não havia nada naquele quarto. Nem porta, em janela, nem cama, nem nada.
....𝐷𝑒𝑝𝑜𝑖𝑠 𝑡𝑟𝑒̂𝑠.
Em um grito alto e agudo de Andy, ele some.
Nunca mais o nome 𝘈𝘯𝘥𝘳𝘦𝘸 𝘓𝘪𝘯𝘤𝘰𝘭𝘯 foi ouvido ou aqui. As histórias contadas eram sempre contínuas ou colocadas como "proibidas para menores". Ao falar em seu apelido _"Andy"_ se arrepiavam, eles clamavam e rezavam por ele hoje à noite de 28.06 já que foi o dia que ele morreu.
Até hoje os visitantes que viram o cubículo da _facção x_ falaram que ouviram os gritos e pedidos de socorro de Andy pelo _5° andar_ inteiro.